Repressão tecnológica da China: apertando a coleira na indústria de tecnologia

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Repressão tecnológica da China: apertando a coleira na indústria de tecnologia

Repressão tecnológica da China: apertando a coleira na indústria de tecnologia

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A China revisou, interrogou e multou seus principais players de tecnologia em uma repressão brutal que deixou os investidores cambaleando.
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      Previsão Quantumrun
    • 10 de janeiro de 2023

    A repressão da China em 2022 à sua indústria de tecnologia produziu dois campos de opinião. O primeiro campo vê Pequim como destruindo sua economia. O segundo argumenta que controlar as grandes empresas de tecnologia pode ser uma política econômica do governo dolorosa, mas necessária para o bem público. No entanto, o resultado final é que a China enviou uma mensagem poderosa para suas empresas de tecnologia: cumpra ou perca.

    Contexto de repressão tecnológica da China

    De 2020 a 2022, Pequim trabalhou para controlar seu setor de tecnologia por meio de uma regulamentação mais rígida. A gigante do comércio eletrônico Alibaba estava entre as primeiras empresas de alto perfil a enfrentar pesadas multas e restrições em suas operações – seu CEO Jack Ma foi até forçado a ceder o controle da poderosa fintech Ant Group, que era intimamente afiliada ao Alibaba. Leis mais rígidas também foram trazidas à tona visando as empresas de mídia social Tencent e ByteDance. Além disso, o governo introduziu novas regras relativas à antitruste e à proteção de dados. Consequentemente, essa repressão fez com que muitas das principais empresas chinesas tivessem uma alta venda de suas ações, pois os investidores retiraram cerca de US $ 1.5 trilhão da indústria (2022).

    Uma das repressões de maior destaque foi no serviço de carona Didi. A Administração do Ciberespaço da China (CAC) proibiu a Didi de inscrever novos usuários e anunciou uma investigação de segurança cibernética contra ela dias após a estreia da empresa na Bolsa de Valores de Nova York (NYSE). O CAC também ordenou que as lojas de aplicativos removessem 25 dos aplicativos móveis da empresa. Fontes relataram que a decisão da empresa de prosseguir com sua oferta pública inicial (IPO) de US$ 4.4 bilhões nos EUA, apesar das ordens das autoridades chinesas para suspender a listagem enquanto conduziam uma revisão de segurança cibernética das práticas de dados, fez com que ela caísse fora dos reguladores. ' boas graças. Como resultado das ações de Pequim, as ações da Didi caíram quase 90% desde que abriu o capital. O conselho da empresa votou para sair da NYSE e transferir para a Bolsa de Valores de Hong Kong para apaziguar os reguladores chineses.

    Impacto disruptivo

    A China não poupou nenhum jogador importante de sua repressão implacável. Os gigantes da Big Tech Alibaba, Meituan e Tencent foram acusados ​​de manipular usuários por meio de algoritmos e promover propaganda enganosa. O governo multou Alibaba e Meituan em US$ 2.75 bilhões e US$ 527 milhões, respectivamente, por abusar de seu domínio de mercado. A Tencent foi multada e proibida de entrar em acordos exclusivos de direitos autorais de música. Enquanto isso, o provedor de tecnologia Ant Group foi impedido de avançar com um IPO por regulamentos emitidos para um controle mais rígido dos empréstimos online. O IPO teria sido uma venda de ações recorde. No entanto, alguns especialistas acham que, embora essa estratégia pareça um desastre, a repressão de Pequim provavelmente ajudará o país a longo prazo. Em particular, as novas regras antimonopólio criarão uma indústria de tecnologia mais competitiva e inovadora que nenhum jogador pode dominar.

    No entanto, no início de 2022, as restrições pareciam estar diminuindo lentamente. Alguns analistas acham que o “período de carência” é de apenas seis meses, e os investidores não devem considerar isso uma mudança positiva. A política de longo prazo de Pequim provavelmente permanecerá a mesma: controlar rigidamente as grandes empresas de tecnologia para garantir que a riqueza não seja concentrada entre os poucos da elite. Dar muito poder a um grupo de pessoas pode mudar a política e as políticas do país. Enquanto isso, funcionários do governo chinês se reuniram com empresas de tecnologia para apoiar alguns de seus planos de abertura de capital. No entanto, os especialistas acham que o setor de tecnologia foi permanentemente marcado pela repressão brutal e provavelmente procederia com cautela ou não. Além disso, os investidores estrangeiros também podem ficar permanentemente assustados e evitar investir na China no curto prazo.

    Implicações da repressão tecnológica da China

    Implicações mais amplas da repressão tecnológica da China podem incluir: 

    • As empresas de tecnologia estão ficando cada vez mais cautelosas com os reguladores, optando por coordenar estreitamente com os governos antes de implementar grandes projetos ou IPOs.
    • A China está realizando repressões semelhantes em outras indústrias que considera estarem se tornando excessivamente poderosas ou monopolistas, despencando o valor de suas ações.
    • A Lei de Proteção de Informações Pessoais obriga as empresas estrangeiras a reformular suas práticas comerciais e compartilhar dados adicionais se quiserem trabalhar com entidades chinesas.
    • Regras antimonopólio mais rígidas obrigam as empresas de tecnologia a melhorar seus produtos e serviços internamente, em vez de comprar startups inovadoras.
    • Alguns gigantes tecnológicos chineses possivelmente nunca recuperarão o valor de mercado que já tiveram, levando a contrações econômicas e desemprego.

    Perguntas para comentar

    • De que outra forma você acha que a repressão tecnológica da China afetou a indústria global de tecnologia?
    • Você acha que essa repressão ajudará o país a longo prazo?

    Referências de insights

    Os seguintes links populares e institucionais foram referenciados para esta percepção: