Nanobots: robôs microscópicos para realizar milagres médicos

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Nanobots: robôs microscópicos para realizar milagres médicos

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Nanobots: robôs microscópicos para realizar milagres médicos

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Os cientistas estão trabalhando na nanotecnologia (dispositivos de escala extremamente pequena) como uma ferramenta promissora para mudar o futuro do tratamento médico.
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      Previsão Quantumrun
    • 5 de março de 2022

    Resumo do insight

    A nanotecnologia está impulsionando a criação de nanobots, pequenos robôs capazes de revolucionar a saúde ao navegar na corrente sanguínea humana para diversas aplicações médicas. No entanto, a integração total desta tecnologia enfrenta obstáculos como a seleção de materiais para a construção de nanobots e o financiamento para pesquisas extensivas. Ao olharmos para o futuro, a ascensão dos nanobots poderá trazer mudanças significativas nos custos de saúde, nas exigências do mercado de trabalho e na utilização de dados.

    Contexto de nanobots

    Os pesquisadores modernos estão fazendo avanços no campo da nanotecnologia que não apenas tornam os robôs microscópicos pequenos o suficiente para nadar na corrente sanguínea, mas também podem revolucionar os cuidados de saúde no processo. A nanotecnologia é especializada na criação de robôs ou máquinas que usam componentes moleculares e em nanoescala próximos à escala do nanômetro (por exemplo, 10-9 metros) ou variam em tamanho de 0.1 a 10 micrômetros. Nanobots são pequenos robôs microscópicos que funcionam em ambientes agressivos e têm múltiplas aplicações potenciais no setor de saúde. 

    Uma pesquisa da Market and Research sugere que o mercado de nanobots provavelmente atingirá uma taxa composta de crescimento anual (CAGR) de 25% entre 2021 e 2029, começando com US$ 121.6 bilhões em 2020. O relatório também afirma que a indústria será dominada por nanobots usados ​​em aplicações nanomédicas, que deverão ser responsáveis ​​por 35% do mercado durante o período de previsão. No entanto, vários desafios precisam ser superados antes que a nanotecnologia possa ser totalmente incorporada ao mundo médico.  

    Um dos maiores desafios é quais materiais usar para fazer nanorrobôs. Alguns materiais, como o cobalto ou outros metais de terras raras, têm propriedades desejáveis, mas são tóxicos para o corpo humano. Como os nanorrobôs são minúsculos, a física que controla seu movimento não é intuitiva. Portanto, é essencial encontrar microrganismos que possam navegar por essas restrições, por exemplo, alterando sua forma durante o seu ciclo de vida. 

    Outro desafio é o financiamento. Não existem fundos suficientes para realizar investigação abrangente sobre nanotecnologia. Alguns especialistas prevêem que demorará até 2030 para superar estes desafios e incorporar nanobots em alguns tipos de cirurgia na indústria médica.

    Impacto disruptivo

    Na década de 2030, prevê-se que os nanorrobôs serão administrados na corrente sanguínea dos pacientes em teste usando seringas hipodérmicas comuns. Esses robôs minúsculos, de tamanho semelhante aos vírus, poderiam potencialmente neutralizar coágulos sanguíneos e eliminar vírus, bactérias e fungos. Além disso, em meados do século XXI, poderão até ser capazes de transferir os pensamentos dos indivíduos para uma nuvem sem fios, funcionando a nível molecular dentro do corpo humano para proteger os nossos sistemas biológicos e melhorar a saúde geral.

    De acordo com o New Atlas, os pesquisadores prevêem que os nanorrobôs poderão em breve ser empregados para fornecer medicamentos aos pacientes com uma precisão incomparável. Esta aplicação permitiria a microdosagem no local exato do corpo do paciente, reduzindo potencialmente os efeitos colaterais prejudiciais. Além disso, os cientistas acreditam que os nanorrobôs poderiam ajudar a resolver problemas alimentares e reduzir a placa bacteriana nas veias num futuro próximo.

    A longo prazo, os nanobots poderão desempenhar um papel fundamental na melhoria do diagnóstico e tratamento de doenças graves, incluindo várias formas de cancro. Poderiam acelerar o processo de cura de uma vasta gama de lesões físicas e possivelmente substituir as vacinas no tratamento de doenças epidémicas como a febre amarela, a peste e o sarampo. Além disso, podem até ligar cérebros humanos à nuvem, permitindo acesso direto a informações específicas através de pensamentos, quando necessário.

    Implicações dos nanobots

    Implicações mais amplas dos nanobots podem incluir:

    • Melhor diagnóstico e tratamento de doenças, levando a melhores resultados para os pacientes.
    • Tempos de recuperação mais rápidos de lesões físicas devido ao processo de cura acelerado.
    • Uma alternativa potencial às vacinas para o tratamento de doenças epidêmicas, melhorando o controle de doenças.
    • Acesso direto às informações da nuvem por meio de pensamentos, revolucionando a forma como interagimos com os dados.
    • Mudanças nas prioridades de financiamento da investigação médica à medida que o foco muda para a nanotecnologia.
    • Preocupações éticas e de privacidade relacionadas com a utilização de nanobots, podendo levar a novas regulamentações.
    • Potenciais mudanças no mercado de trabalho, uma vez que poderão ser necessárias novas competências para trabalhar com nanobots.
    • Aumento das necessidades de uso e armazenamento de dados devido às capacidades de processamento de informações dos nanobots.
    • Potenciais mudanças no setor de seguros, dados os novos riscos e benefícios associados aos nanobots.

    Questões a considerar

    • Se as injeções de nanorrobôs se tornarem uma opção, que tipo de doenças ou lesões elas poderiam tratar melhor do que as opções de saúde atuais?
    • Qual será o impacto dos nanobots no custo de vários tratamentos de saúde? 

    Referências de insights

    Os seguintes links populares e institucionais foram referenciados para esta percepção: