Nanotecnologia: o futuro da medicina

Nanotecnologia: o futuro da medicina
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Nanotecnologia: o futuro da medicina

    • Nome do Autor
      Reitor Gustavo
    • Autor do Twitter
      @Quantumrun

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    A nanotecnologia parece revolucionar a medicina no futuro. Ir aonde “nenhum homem jamais esteve” não é mais exclusivamente em escala interestelar, mas agora também em escala microscópica.

    As nanopartículas são tão pequenas que milhares delas caberiam na cabeça de um alfinete. Essas pequenas partículas podem interagir com as células em nível molecular e fazer milagres na ciência médica moderna.

    Os nanomateriais consistem em átomos metálicos, átomos não metálicos e partículas orgânicas ou semicondutoras. A capacidade da nanotecnologia de influenciar a medicina é chamada de “nanomedicina”. Usando a nanomedicina, os médicos serão capazes de diagnosticar e tratar doenças em pacientes que sofrem de uma ampla gama de doenças. Até 2028, dispositivos nanorobóticos programáveis ​​e nanofármacos poderão ser capazes de reverter os efeitos da aterosclerose e das doenças cardiovasculares, ajudando o sistema imunitário a combater infecções, a destruir cancros e a corrigir erros genéticos nas células. Os próximos 15-20 anos mostrarão um salto evolutivo nas ciências da saúde com a ajuda da nanotecnologia.

    A nanotecnologia na medicina tornou-se uma nova e excitante fronteira para a ciência incipiente. As principais universidades, algumas em parceria com empresas privadas, estão a realizar estudos que poderão vir a desenvolver tecnologias que poderão estar a par do advento da penicilina. Cientistas de todo o mundo estão a experimentar e a estudar a nanotecnologia e a sua aplicação na medicina moderna. Os estudos atuais incluem nanopartículas e suas aplicações em técnicas terapêuticas, técnicas de diagnóstico, técnicas antimicrobianas e reparo celular.

    Surpreendentemente, pesquisadores da Universidade da Flórida desenvolveram uma nanopartícula para derrotar a hepatite C, um vírus que causa cicatrizes e cirrose no fígado. A pequena partícula em si não destrói o vírus, mas fornece uma enzima que impede a replicação do vírus na corrente sanguínea do paciente sem ser atacada pelo sistema imunológico. Os investigadores afirmam que o seu método de erradicar o vírus da hepatite C foi quase 100% eficaz em cultura de células e em ratos.

    Em pesquisas igualmente inovadoras, engenheiros da Universidade de Michigan estão desenvolvendo maneiras de usar a nanotecnologia em cirurgias não invasivas. Os pesquisadores pretendem usar uma lente com nanotubos de carbono para converter luz em ondas sonoras que possam ser usadas para explodir tumores em pacientes com câncer. Os meios atuais de usar ondas sonoras para explodir pedras nos rins são difíceis de manejar. O ponto focal é muito volumoso e pode ser difícil atingir o tecido. Com esta nova nanotecnologia, a precisão focal pode aumentar 100 vezes e os médicos serão capazes de cortar e explodir apenas com pressão, possivelmente até sem dor, já que o ponto focal é tão fino que pode evitar as fibras nervosas. Esta técnica cirúrgica não invasiva provavelmente será eficaz sem danificar o tecido saudável.

    Ciências Citimunicas, uma empresa de nanotecnologia em expansão, está atualmente desenvolvendo quimioterápicos que utilizam minúsculas nanopartículas de ouro coloidal de 27 nm para atingir células cancerígenas. As nanopartículas são ligadas ao fator de necrose tumoral alfa (TNF-a), que ajuda a destruir as células cancerígenas, e são entregues ao tumor. Os efeitos tóxicos normais nas células saudáveis ​​da injeção direta com TNF-a são reduzidos quando revestidos com a superfície da nanopartícula. Com a injeção do TNF-a revestido, os pacientes são capazes de tolerar 20 vezes a dose normal de TNF-a, ao mesmo tempo que administram agentes anticancerígenos.

    As nanopartículas poderiam eventualmente funcionar em conjunto com os produtos químicos naturais do corpo e o sistema imunológico para revolucionar a medicina. É provável que a maioria de nós experimente os efeitos da nanomedicina no futuro. A quantidade de desenvolvimento e investigação actualmente realizada em diversas universidades e empresas de investigação diz-nos que a nanotecnologia é o futuro da medicina e da saúde.

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