Sustentabilidade: Criando um Futuro Progressivo no Brasil

Sustentabilidade: Criando um Futuro Progressivo no Brasil
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Sustentabilidade: Criando um Futuro Progressivo no Brasil

    • Nome do Autor
      Kimberly Ihekwoaba
    • Autor do Twitter
      @Quantumrun

    História completa (APENAS use o botão 'Colar do Word' para copiar e colar com segurança o texto de um documento do Word)

    O Brasil está se desenvolvendo como líder no mercado global e implementando a sustentabilidade em seus bairros. É conhecida como a sexta maior economia do mundo. Entre os anos de 2005 e 2010, o crescimento da população e a migração para as cidades foram responsáveis ​​por um aumento de cerca de 21 por cento nas emissões relacionadas com a energia. No solo brasileiro também existe uma rica biodiversidade aproveitada. O perigo de perder essa diversidade ocorre às custas das atividades humanas. As autoridades no Brasil estão investigando maneiras de ajudar a erradicar os desafios no desenvolvimento de infraestrutura e atender sua população. Entre estes estão setores-chave como cidades e transportes, finanças e paisagens sustentáveis. A implementação de tais soluções permitirá ao Brasil evoluir para sustentar suas demandas.

    Up-cycling: reaproveitando instalações olímpicas

    A cada quatro anos, um país gasta um orçamento enorme para entreter o mundo. As Olimpíadas de Verão caíram sobre os ombros do Brasil. Atletas competiram por títulos, trazendo sucessos como Usain Bolt, Michael Phelps e Simone Biles. Quando os eventos olímpicos e paraolímpicos chegaram ao fim no verão de 2016, ficaram vagas. A partir daí nasceu um problema: os estádios para os jogos são construídos com uma finalidade de apenas duas semanas. Normalmente, os espaços destinam-se a acomodar grandes multidões, enquanto as casas residenciais são deslocadas, deixando os cidadãos à procura de alojamento.

    O Brasil foi confrontado com a decisão de assumir uma taxa enorme para manter as instalações ou redesenhar o espaço de forma que servisse a um propósito alternativo, embora muitos possam argumentar que esta não é uma ideia nova. Os locais anfitriões dos Jogos Olímpicos, Pequim e Londres, implementaram uma abordagem semelhante. Embora muitos locais tenham sido deixados nas sombras como terrenos baldios, houve histórias de sucesso.

    Beijing reconstruíram suas instalações aquáticas das Olimpíadas de 2008 em um centro de natação, um dos maiores do mundo. É conhecido como Cubo de Água de Pequim, com um preço de US$ 100 milhões. Após os Jogos Olímpicos de Inverno de 2010, a pista de patinação de velocidade olímpica em Vancouver foi mantido com um compromisso anual de US$ 110 milhões. No outro extremo do espectro, encontram-se monumentos desertos como o Estádio de Softball que foi usado no Atenas Olimpíadas em 2004.

    A diferença na infraestrutura da instalação olímpica do Rio é fundamental para determinar o sucesso da reaproveitamento. Foi construído para ser temporário. O termo para esta técnica é conhecido como “arquitetura nômade”, o que implica a possibilidade de desconstrução e realocação dos estádios olímpicos. Caracteriza-se por unir pequenas peças com maior volume de infraestrutura. Este é um enorme benefício, uma vez que esta infra-estrutura cria espaço para exploração futura. Também contém materiais que utilizam cerca de 50% da pegada de carbono, em oposição aos edifícios convencionais. Esta abordagem surge da ideia de utilizar materiais antigos em vez de os eliminar e é uma forma eficaz de reduzir as emissões de carbono.

    O local que sediou o handebol será demolido para a construção de escolas primárias no bairro de Jacarepaguá. Estima-se que acomode 500 alunos. O desmontagem do Estádio Aquático Olímpico formarão grupos comunitários menores. O Centro Internacional de Transmissão servirá de base para um dormitório, especificamente para uma escola de ensino médio que atende atletas superdotados. Uma combinação do Parque Olímpico na Barra da Tijuca, do centro de 300 acres e de nove instalações olímpicas será desenvolvida como parques públicos e vendida de forma independente para ampliação privada, provavelmente contribuindo para instalações educacionais e esportivas. Os assentos na quadra de tênis, num total de cerca de 18,250, serão deslocados em diferentes locais.

    A situação económica do Brasil é frágil e é importante capitalizar as oportunidades do país para investimentos. A empresa responsável por promover tal arquitetura é a AECOM. A importância da manutenção do status social e da responsabilidade financeira foram os principais motivos de suas obras, que foram pensadas para serem desmontadas e reconstruídas, como peças de um quebra-cabeça. De acordo com David Fanon, professor assistente com nomeação conjunta na Faculdade de Arquitetura e no Departamento de Engenharia Civil e Ambiental da Northeastern University, a arquitetura nômade possui componentes semelhantes. Isto inclui colunas de aço padrão, painéis de aço e lajes de concreto que podem ser desmontadas e realocadas. Isto, por sua vez, evita as limitações de como tais componentes podem ser utilizados e, ao mesmo tempo, preserva a função do material.  

    Desafios na arquitetura nômade

    As peças utilizadas na construção da arquitetura nómada devem ser classificadas como fáceis de desmontar e “limpas”. Ou seja, geram pouca ou nenhuma pegada de carbono no meio ambiente. Um sistema de juntas, conforme ilustrado em vigas e pilares, é retratado como necessário. No entanto, surgem desafios significativos ao avaliar a capacidade do projeto de funcionar como um sistema. As partes da arquitetura nômade também devem servir de base para a construção do próximo projeto. Componentes maiores provavelmente terão limitações para variações e uso alternativo. Acredita-se que as instalações olímpicas do Rio tenham combatido ambos os problemas, projetando no futuro possíveis usos das peças antes da construção dos edifícios.  

    Embora a implementação de uma arquitetura nômade para as instalações olímpicas implique um legado duradouro para as estruturas, surgem dúvidas sobre a execução pelo Brasil das estratégias de reaproveitamento das instalações olímpicas.

    Morar Carioca – Mudando o panorama das cidades

    Sugere-se que cerca de metade da população mundial viva em cidades. Isto significa que mais pessoas estão a mudar-se para ambientes urbanizados, para um modo de vida mais conectado e para uma oportunidade de melhorar o seu estilo de vida. No entanto, nem todos os indivíduos têm mobilidade ou recursos para tomar essa decisão. Isso é visto nas regiões mais pobres do Brasil, também conhecidas como favelas. Eles são descritos como alojamentos informais. No caso do Rio, tudo começou em 1897, instigado por soldados que voltavam do Guerra de Canudos. Isto baseou-se na necessidade de alojamento para os migrantes devido à ausência de habitação de baixo custo.

    Durante a década de 1960, a esperança de lucro imobiliário voltou seus olhos para o desenvolvimento das favelas. Um programa federal chamado CHISAM começaram a expulsar indivíduos de suas casas. Do final dos anos 1900 até agora, no século XXIst século, ativistas e grupos de apoio têm promovido o desenvolvimento local. Não se trata apenas da separação de uma comunidade, mas do despojamento de um povo da sua cultura. A primeira tentativa de resolver esse problema foi com o Projeto Favela-Barrio, que começou em 1994 e infelizmente terminou em 2008. Em vez de remover moradores, essas comunidades foram desenvolvidas. O projeto Morar Carioca assumiu a liderança na esperança de urbanizar todas as favelas até 2020.

    Como sucessor, o Morar Carioca desenvolverá ainda mais as favelas e trabalhará nas falhas sofridas pelo projeto Favela-Barrio. Um dos seus focos será fornecer fontes suficientes de energia e água. Os serviços de esgotamento sanitário serão construídos para garantir a remoção adequada dos resíduos. Serão instaladas luzes de rua e construídos serviços sociais e centros recreativos. Além disso, instalações que promovam serviços de educação e saúde fornecerão apoio às comunidades. Espera-se também que o transporte chegue a essas áreas.

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