Análise emocional: você pode dizer o que estou sentindo?

Análise emocional: você pode dizer o que estou sentindo?
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Análise emocional: você pode dizer o que estou sentindo?

    • Nome do Autor
      Samantha Levine
    • Autor do Twitter
      @Quantumrun

    História completa (APENAS use o botão 'Colar do Word' para copiar e colar com segurança o texto de um documento do Word)

    A comunicação ininterrupta em nossos computadores, telefones e tablets nos dá uma conveniência inegável. Tudo parece ótimo no começo. Então, pense nas inúmeras vezes que você recebeu uma mensagem, sem saber em que tom ela deveria ser lida. A tecnologia inclui emoção suficiente em seus produtos e serviços?

    Talvez seja porque nossa sociedade recentemente se tornou tão consciente do bem-estar emocional e como alcançá-lo. Estamos constantemente cercados por campanhas que nos incentivam a fazer uma pausa no trabalho, clarear nossas cabeças e purificar nossas mentes para relaxar.

    Esses são padrões que ocorrem mutuamente, pois a tecnologia não retrata a emoção com clareza, mas a sociedade enfatiza a consciência emocional. Isso então propõe uma questão viável: como continuamos a nos comunicar eletronicamente, mas integramos nossas emoções em nossas mensagens?

    A análise emocional (EA) é a resposta. Esta ferramenta permite que serviços e empresas identifiquem as emoções que os usuários estão experimentando no momento de utilizar seu produto, coletando-as como dados para serem examinados e estudados posteriormente. As empresas podem utilizar essas análises para identificar as preferências e desgostos de sua clientela, ajudando-as a prever as ações do cliente, como “fazer uma compra, inscrever-se ou votar”.

    Por que as empresas estão tão interessadas em emoções?

    Nossa sociedade valoriza conhecer a si mesmo, buscar autoajuda quando necessário e tomar medidas saudáveis ​​para administrar nossos sentimentos.

    Podemos até olhar para o debate sobre o popular programa da ABC, O bacharel. As concorrentes Corinne e Taylor brigando sobre o conceito de “inteligência emocional” parecem cômicas à primeira vista. Taylor, um conselheiro de saúde mental licenciado, afirma que uma pessoa emocionalmente inteligente está ciente de seus sentimentos e de como suas ações podem afetar as dos outros. A frase de efeito “inteligência emocional” varreu a Internet. É até um dos primeiros resultados no Google se você digitar “emocional”. Não estar familiarizado com este termo e sua possível interpretação (a competidora Corrine acha que ser “emocionalmente pouco inteligente” é sinônimo de ser estúpido) pode enfatizar o quanto valorizamos a identificação e o gerenciamento de nossas emoções. 

    A tecnologia começou a desempenhar um papel em ajudar os indivíduos a participar da autoajuda emocional com o toque de um botão. Dê uma olhada em algumas de suas páginas na iTunes Store:

    Como as emoções se conectam à análise emocional

    Os aplicativos acima mencionados atuam como trampolins para deixar os usuários à vontade para falar e expressar emoções. Eles enfatizam a saúde emocional promovendo táticas de rastreamento de emoções, como meditação, atenção plena e/ou diário virtual. Além disso, eles encorajam os usuários a se sentirem à vontade para revelar suas emoções e sentimentos dentro da tecnologia, um componente essencial da EA.

    Na análise emocional, o feedback emocional serve como informação estatística, que pode ser decifrada para ajudar as empresas a entender os interesses de seus usuários e/ou consumidores. Essas análises podem sugerir às empresas como os usuários podem se comportar diante de escolhas - como comprar produtos ou apoiar candidatos - e, posteriormente, ajudar as empresas a implementar essas sugestões.

    Pense no Barra de “Reação” do Facebook- Um post, seis emoções para escolher. Você não precisa mais apenas “curtir” uma postagem no Facebook; agora você pode gostar, amar, rir, se surpreender, ficar chateado ou até com raiva, tudo com o toque de um botão. O Facebook sabe que tipos de postagens gostamos de ver de nossos amigos, bem como aquelas que odiamos ver (pense em muitas fotos de neve durante a nevasca) antes mesmo de “comentarmos” sobre elas. Na análise emocional, as empresas utilizam nossas opiniões e reações para atender seus serviços e propósitos às necessidades e preocupações do consumidor. Digamos que você “AMA” cada foto de um cachorrinho fofo em sua linha do tempo. O Facebook, se optar por usar a EA, integrará mais fotos de filhotes em sua linha do tempo.

    Como a EA moldará o futuro da tecnologia?

    Nossos dispositivos já preveem nossos próximos movimentos antes de executá-los. O Apple Keychain aparece, oferecendo a inserção de um número de cartão de crédito toda vez que um vendedor on-line solicita informações de pagamento. Quando fazemos uma simples pesquisa no Google por “botas de neve”, nossos perfis do Facebook exibem anúncios de botas de neve quando fazemos login segundos depois. Quando esquecemos de anexar um documento, o Outlook nos lembra de enviá-lo antes de pressionarmos enter.

    A análise emocional expande isso, permitindo que as empresas entendam o que envolve seus consumidores e forneça informações sobre quais táticas podem ser utilizadas para incentivá-los ainda mais a usar seus produtos ou serviços no futuro.

    Conforme declarado em Beyondverbal.com, a análise emocional pode renovar o mundo da pesquisa de mercado. O CEO da Beyondverbal, Yuval Mor, afirma: “os dispositivos pessoais entendem nossas emoções e bem-estar, ajudando-nos a entender melhor o que nos faz verdadeiramente felizes”.

    Talvez a análise emocional possa ajudar as empresas a centralizar as campanhas publicitárias em torno dos interesses e preocupações de sua clientela melhor do que nunca, por sua vez, envolvendo e atraindo os consumidores melhor do que nunca.

    Empresas ainda maiores, de Da Unilever à Coca-Cola, também estão começando a utilizar a análise emocional, vendo-a como a “'próxima fronteira' do big data”, de acordo com Campaignlive.co.uk. Um software que reconhece expressões faciais (satisfeito, confuso, intrigado) está sendo desenvolvido, bem como uma codificação que pode capturar e interpretar os sentimentos do usuário do aplicativo. Juntos, eles podem ser aplicados para ajudar as empresas a decidir o que os consumidores querem mais, querem menos e em relação ao que são neutros.

    Mikhel Jaatma, CEO da Realeyes, uma empresa de medição de emoções, observa que EA é o método “mais rápido e mais barato” de coleta de dados, em comparação com pesquisas ou enquetes online